A Cooperativa Porto de Abrigo denunciou ontem que um conjunto de mestres-pescadores tem informado aquela organização de pescadores “do aumento do número de navios de frotas estrangeiras (particularmente do Reino de Espanha), no interior das 100 milhas náuticas da sub-zona Açores da ZEE Nacional”.
Numa nota enviada ao nosso jornal, A Cooperativa afirma que “é da competência do Estado (trata-se duma questão de soberania) o exercício da vigilância em toda a ZEE Nacional, tarefas essas a serem realizadas pela Marinha e pela Força Aérea Portuguesa”.
Esta organização de produtores da pesca manifesta “a sua profunda preocupação face aos elementos que têm sido fornecidos e que constituem indícios suficientemente fortes para a intensificação das acções de vigilância, nomeadamente a necessidade de realização de acções conjuntas da Marinha e da Força Aérea, as mais eficazes na verificação de violação do território marítimo”.
Igualmente esta organização de produtores manifesta “apreensão, face às necessidades da salvaguarda da segurança no mar, situação essa que se torna absolutamente visíveis quando as tragédias acontecem”.
A cooperativa Porto de Abrigo anunciou ainda que deu início ontem a um conjunto de reuniões com entidades com responsabilidades na área das pescas (Comando da Zona Marítima dos Açores, partidos representados na Assembleia Regional, associações representativas da pesca lúdica e Universidade dos Açores), nos quais pretende: “Expor as preocupações relativamente à vigilância e à segurança sobre a sub-zona Açores da ZEE Nacional; Apresentar plano a vigorar durante 4 anos (2016/2019) visando garantir a sustentabilidade futura das pescarias. Tal plano deve incluir também a pesca lúdica nas diferentes vertentes”.
Segundo esta organização de produtores, “pretende-se que o plano e orçamento para a Região relativamente ao ano de 2016 já contemple em termos financeiros os custos de implementação do plano”.
Fonte: Osvaldo Cabral / Diário dos Açores
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PEREIRA
DO “REINO DE ESPANHA”…HEHHEHEHEHE