-
Procissão e Cortejo Náutico Nossa Sra da Guia na cidade da Horta - 30 de Julho, 2024
-
Fecho da quota de pesca de Atum-Patudo - 8 de Maio, 2024
-
Aviso de fecho da quota de bycatch de Atum Rabilho - 8 de Maio, 2024
-
Capturas acessórias de atum patudo - 26 de Abril, 2024
-
Restrições ao exercício da pesca dirigida ao atum-patudo - 26 de Abril, 2024
-
Fecho da quota de Atum Rabilho - 18 de Abril, 2024
-
Pescadores dos Açores estão preocupados com novas áreas marinhas protegidas e pedem revisão - 31 de Agosto, 2023
-
Semana do Mar 2023: Cortejo Náutico Nossa Senhora da Guia - 4 de Agosto, 2023
-
Fecho da quota do Espadarte - 7 de Junho, 2023
-
Fecho da pesca de Atum Patudo - 2 de Junho, 2023

Ilha Terceira acolhe secretariado de rede científica mundial de observação marinha
A Terceira é sede do novo secretariado que irá coordenar a Rede Mundial de Observação da Biodiversidade Marinha (Marine Biodiversity Observation Network – MBON), que ficará hospedado no Air Centre (AtlanticInternational Research Centre), instalado no Parque de Ciência e Tecnologia Terinov.
Para Pedro Silva, Director do Laboratório de Observação da Terra, integrado no Air Centre, a parceria com a Rede Mundial de Observação da Biodiversidade Marinha vai permitir “ligar o Air Centre a uma rede mundial, coordenar novas actividades e trazer novos projectos para a rede do Air Centre”.
“Esta ligação permite estarmos em mais projectos e estarmos ligados a mais entidades, que por sua vez podem trazer novas actividades para a Região e para outros parceiros do Air Centre”, sublinhou, em declarações ao Diário Insular.
O responsável destacou a importância da biodiversidade na observação da terra e disse que a parceria vai permitir que o laboratório tenha uma “voz mais activa” nesta questão e que possa “entrar em consórcios e novos projetos”.
“É uma ligação vital para os desafios que se colocam agora”, frisou, referindo-se às alterações climáticas. Segundo Pedro Silva, esta rede, que integra cientistas de todo mundo, pretende encontrar as melhores práticas e tornar a informação mais uniforme na comunidade científica, o que facilitará a a troca de informação entre os diferentes cientistas.“O objetivo deste grupo ao ‘standardizar’ a informação permite ligar todos os fenómenos muito diversos das alterações climáticas e tirar daí conclusões para a tomada de decisões de políticos e outras entidades que fazem a gestão de recursos”, explicou. A parceria com rede vai permitir ao Laboratório de Observação da Terra “estar a par do que está a ser feito”, frisou.
Segundo uma nota de imprensa do Air Centre, o acordo com o MBON e com o Fundo Regional dos Açores para Ciência e Tecnologia, celebrado em Novembro de 2018, tem como objectivo “contribuir para políticas de gestão eficazes da biodiversidade oceânica e serviços ecossistémicos, localmente, nos Açores, e internacionalmente, para o Atlântico e a nível global”. O MBON é uma “coalizão de voluntários” que concorda partilhar conhecimento e a capacidade para avaliar as mudanças da biodiversidade no oceano, incluindo dados, produtos, protocolos e métodos, sistemas e software de dados, para informar e apoiar a gestão sustentada e a utilização e saúde dos ecossistemas marinhos a longo prazo.
Fonte: Correio dos Açores