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Investigadora identifica substância com potencial para combater cancro em espécies marinhas nos Açores
Uma investigadora da Universidade dos Açores identificou substâncias com potencial para combater o cancro da mama e a doença de Alzheimer em espécies marinhas invasoras presentes nas águas do arquipélago.
“Encontrámos uma série de extratos dessas espécies que têm atividade antitumoral, em laboratório, que ainda não foram testadas em animais”, revelou à agência Lusa Carmo Barreto, à margem de um seminário sobre espécies marinhas invasoras, que decorreu hoje no polo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores.
A investigadora referiu que um destes extratos, encontrados no âmbito de uma recolha de espécies marinhas invasoras realizada em 2013 nas ilhas de São Miguel e Santa Maria, possui uma “atividade bastante elevada” no combate às células tumorais que pode ajudar a combater o cancro de mama.
“Ainda por cima, têm uma atividade muito mais elevada contra estas células cancerígenas do que contra as células normais. Isto é algo muito positivo quando andamos à procura de produtos para a quimioterapia”, explicou Carmo Barreto.
Ainda no âmbito da análise de espécies marinhas invasoras que chegam aos Açores através dos cascos dos navios, foi identificada, segundo a investigadora, uma substância que pode dar um bom pesticida de origem biológica e, por outro lado, uma boa droga para combater a doença de Alzheimer.
O trabalho de laboratório que conduziu a estas conclusões teve início em 2014, de acordo com Carmo Barreto, que referiu que a Universidade de Aveiro tem colaborado com a academia açoriana neste projeto, que é coordenado por Ana Cristina Costa, responsável pelo CIBIO-Açores – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos.
Fonte: Açoriano Oriental / Lusa