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Serrão Santos destaca o papel central do “Air – Centro de Investigação Internacional dos Açores” para a cooperação transatlântica

Serrão Santos destaca o papel central do “Air – Centro de Investigação Internacional dos Açores” para a cooperação transatlântica

Ricardo Serrão Santos, deputado no Parlamento Europeu, participou na abertura da reunião “Air – Centro de Investigação Internacional dos Açores”, na Terceira, como orador. Durante a sua intervenção, integrada no painel “Interacções no Atlântico: futuras agendas de investigação”, o deputado destacou o papel central do “Air” na cooperação transatlântica.

Durante a sua intervenção, Serrão Santos relembrou o que pode ser feito a partir dos Açores, tendo referenciado a descoberta em 2003, na Universidade dos Açores, pela oceanógrafa Manuela Julliano, quem identificou uma nova corrente oceânica no Atlântico Sul, ao largo do Brasil.

“Eis como uma investigadora a partir do arquipélago dos Açores, conseguiu identificar a chamada – Corrente/Frente de Santa Helena -, um fenómeno de larga escala e espelho da Corrente/Frente dos Açores e que até então era desconheci-da”, afirmou o eurodeputado.

Com uma comunicação com o tema “O Atlântico como plataforma Norte-Sul, Sul-Norte de pesquisa Oceanográfica, Climática e Atmosférica”, Serrão Santos frisa uma visão do Atlântico como um recurso partilhado. Relembrando uma história de conflitos e ganância, o eurodeputado destaca que este é o momento para “consolidar a cooperação na partilha de capacidades tecnológicas, aquisição e partilha de dados no âmbito de uma estratégia de desenvolvimento azul que possa contribuir para novas economias saudáveis baseada no conhecimento e na sustentabilidade”.

“Os Açores são a localização exacta para construir novas pontes de cooperação internacional explorando uma plataforma Norte-Sul e Sul-Norte para investigação na investigação dos Oceanos, Clima e Atmosfera”, frisa o eurodeputado.

Serrão Santos vê no Centro Air potencialidade, tendo afirmado que está convicto de ques este “Centro poderá ser um marco histórico, um pilar central para a cooperação científica e industrial. Uma cooperação que é fundamental para o avanço da ciência e para o aconselhamento estratégico”. O eurodeputado e coordenados dos socialistas Europeus na Comissão das Pescas do Parlamento Europeu, refere ainda que estes são “factores decisivos para o sucesso de uma agenda de empreendedorismo azul sustentável, geradora de crescimento e de empregos azuis” e para promover “melhorias tecnológicas e inovação para um Atlântico mais resiliente e saudável”.

Fonte: NO Revista

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