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Jorge Antunes alerta: Navios autónomos estão já aí ao virar da esquina
Jorge Antunes, CEO da TecnoVeritas, foi um dos oradores da sessão promovida esta quarta-feira pelo Clube de Oficiais da Marinha Mercante (COMM), sobre as saídas profissionais dos licenciados da ENIDH. Antigo aluno da Escola Náutica, Jorge Antunes lançou o desafio aos jovens para que pensem «fora da caixa», até porque o sector está à beira de uma grande mudança.
«Se o shipping fosse uma nação, seria a 6.ª mais poluente do mundo», frisou Jorge Antunes, salientando que é a «inovação», sobretudo a inovação associada à necessária descarbonização, que marcará os tempos próximos da indústria do shipping.
Ora, nesse processo de inovação que já está em andamento, a automação assumirá papel de destaque e, na opinião do CEO da TecnoVeritas, não devemos ter sequer que esperar mais 10 anos para vermos com frequência navios sem pessoas a bordo. Jorge Antunes lembra mesmo que a IMO já está a trabalhar na regulamentação para navios totalmente autónomos.
O fenómeno da automação será então um dos grandes desafios para os alunos que hoje frequentam os cursos da ENIDH. E onde ficam os Oficiais que hoje estão a ser formados? A resposta de Jorge Antunes é clara: em terra, mas com trabalho. É que os navios sem tripulantes continuarão a exigir o controlo por parte de Oficiais que ficarão em terra e que poderão assim controlar mais do que um navio de cada vez.
O shipping é, assim, um sector a enfrentar uma mudança fracturante, mudança essa que já está em curso. Na Escandinávia, por exemplo, já há exemplos de testes com este tipo de navios e o responsável da TecnoVeritas mostra-se convencido de que esta realidade chegará dentro de pouco tempo, sobretudo no Short Sea e em operações em Portos com poucas dificuldades de entrada e saída do Porto.
Fonte: CARGO Edições