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Madeira: Pesca nunca deu tanto dinheiro como em 2017
O pescado descarregados em lota nos portos da Madeira em 2017 andou perto das 8 mil toneladas, representando um aumento de 39% face ao ano anterior.
De acordo com os dados provisórios das Contas Económicas da Agricultura Regionais (CEAREG), o total de pesca descarregada foi de 7.987 toneladas, sendo o valor de primeira venda de 21,6 milhões de euros, um aumento de 40%, que acompanha a proporção das capturas.
A evolução nas quantidades resultou fundamentalmente do acréscimo nas capturas de atum e similares (+89%) e do peixe-espada preto, significando +13%.
O atum e similares foi a espécie mais abundante em 2017, atingindo as 5,2 mil toneladas (65% do total de pesca descarregada).
A segunda espécie mais capturada foi a do peixe-espada preto, atingindo um total de 2,2 mil toneladas em 2017. Em termos de receita na primeira venda, o atum e similares registou um acréscimo de 71% face a 2016, totalizando 12,6 milhões de euros, enquanto o peixe-espada preto aumentou 11,4%, atingindo um valor de 7,6 milhões de euros.
O relatório da CEAREG, ontem divulgado pela Direcção Regional de Estatística, realça que em termos da quantidade capturada, é necessário recuar a 2004 para encontrar mais pescado descarregado num ano, sendo que em termos de valor, a cifra de 2017 é a mais elevada de sempre.
O preço médio anual do pescado descarregado na primeira venda foi de 2,71 euros (2,68 euros em 2016), atingindo no caso do atum e similares os 2,45€ (2,72€) e no do peixe espada-preto os 3,53€ (3,58€).
Apesar dos bons resultados líquidos resultantes da pesca, a frota não tem evoluído no mesmo sentido. No final de 2017, encontravam-se licenciadas para a actividade 92 embarcações, menos oito que no ano anterior.
Diminuem os barcos mas aumentam os braços. A acompanhar a maré, o número de pescadores matriculados subiu, passando de 603 em 2016 para 618 em 2017.
Foto: António Silveira
Fonte: DN