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Ministra da Agricultura desafia empresas a investirem na produção de atum em aquacultura
A ministra da Agricultura e do Mar desafiou hoje (30/07/2014) as empresas a investirem na produção de atum em aquacultura, tal como já se faz no Algarve com a corvina, e mostrou-se empenhada em estabelecer parcerias com instituições japonesas.
“Nós temos aqui uma extraordinária oportunidade de intensificar trabalhos neste domínio e alcançar o desafio de produzir atum em ciclo fechado em Portugal, como já se faz no Japão”, afirmou Assunção Cristas, que quer promover uma parceria entre a Universidade de Kinki e a Universidade do Algarve.
A governante falava aos jornalistas a bordo de uma embarcação para a captura de atum, frente à Fuseta, ao largo de Olhão, após ter observado atuns a serem alimentados, peixe que na sua rota migratória é capturado e conduzido para a armação da empresa Tunipex, que tem atualmente um cardume com cerca de 1.000 exemplares.
Os atuns ali capturados, alguns com quase 200 quilos, são transportados em grande quantidade para o Japão, na carga de aviões comerciais, sobretudo a espécie bluefin, uma das mais apetecíveis para o mercado do sushi e cuja rota migratória passa pelo Algarve.
“O desafio para nós, do ponto de vista do país e do ponto de vista comercial, é encontrar empresas que possam trabalhar para termos fechado o ciclo do atum, como temos já o da corvina, que é não só engordar o atum, mas produzi-lo desde o início”, sublinhou Assunção Cristas.
A ministra, que no começo de julho esteve no Japão, contou aos jornalistas que na Universidade de Kinki, em Osaka, existem dois restaurantes nos quais a instituição vende o seu próprio atum, criando receitas para a investigação.
Assunção Cristas revelou ainda já ter falado com o reitor da Universidade do Algarve sobre a possibilidade de ser estabelecida uma parceria com aquela instituição japonesa, protocolo que envolveria também o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Tunipex.
Antes de assistir à alimentação dos atuns, a ministra assistiu também à trasfega de corvinas juvenis para uma jaula oceânica de grandes dimensões onde o IPMA está a ensaiar a produção de corvina em aquacultura, peixe que, por enquanto, não é comercializado, sendo doado a instituições sociais.
Fonte: Observador