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Nova PCP devia ter ido mais longe na proibição do arrasto, defendeu Serrão Santos

Nova PCP devia ter ido mais longe na proibição do arrasto, defendeu Serrão Santos

A 4 de dezembro em Bruxelas, numa audição, acerca das pescas nas Regiões Ultraperiféricas (RUP), organizada pela Comissão das Pescas do Parlamento Europeu o eurodeputado, Ricardo Serrão Santos, afirmou que “É uma pena que a nova política comum de pescas (PCP) não tenha ido mais longe na proibição do arrasto. Na verdade, há evidências de que a prática deste tipo de pesca tem efeitos negativos, destruindo mananciais e degradando os fundos”.

Para o eurodeputado socialista, “as pescarias nos Açores são sustentáveis porque as artes utilizadas são ambientalmente adequadas”. Durante o debate que se seguiu às apresentações, o eurodeputado chamou, ainda, a atenção para o impacto potencial resultante utilização de FADs (Fish Agregating Device) na pesca do atum noutras regiões do globo. A utilização destes dispositivos interrompe a circulação daqueles peixes, o que pode ter efeitos na safra açoriana e, por outro lado, poderá gerar dados enganadores quanto à vitalidade dos stocks.

Dos Açores, intervieram também a Presidente do Conselho de Administração da Lotaçor, Cíntia Machado, que abordou questões relacionadas com o mercado do peixe, e o Investigador do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, Telmo Morato, que dissertou sobre as pescarias no mar dos Açores, tendo enfatizado outras possibilidades para a exploração dos recursos do mar como é o caso da exploração mineral do solo e subsolos marinhos.

Fonte: www.ricardoserraosantos.eu

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