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Pescadores da Póvoa de Varzim queixam-se de não conseguirem vender o peixe capturado
Docapesca limita quantidades de peixe vendido em Matosinhos e pescadores não conseguem entrar no porto da Póvoa de Varzim.
Algumas dezenas de pescadores de pesca artesanal da Póvoa de Varzim promoveram esta segunda-feira uma acção de protesto junto à Docapesca de Matosinhos contra as limitações que têm no escoamento do peixe capturado.
Com dificuldades no acesso à lota da Póvoa de Varzim, porque a barra de entrada no porto está muito assoreada, estas embarcações não conseguem também escoar o peixe através da Docapesca de Matosinhos dadas as limitações de quantidade que ali vigoram.
Jerónimo Viana, da organização de pesca artesanal da Póvoa de Varzim, Apropesca, e um dos pescadores presentes no protesto, explicou ao PÚBLICO que a Docapesca de Matosinhos limita a venda a 50 cabazes de cavala, de carapau e de biqueirão, limites que ficam muito abaixo das autorizações e capacidade de pesca dos barcos.
A pesca daquelas espécies é uma alternativa até à paragem biológica da pesca da sardinha, a que podem recorrer a partir de 15 de Outubro, e que garante apoios aos pescadores.
O mesmo responsável acrescentou que apesar de não ter limitações quantitativas, o porto da Póvoa de Varzim tem limitações físicas, já que os barcos da pesca de cerco não conseguem descarregar por motivos de segurança. “Estão a empurrar-nos para um porto suicida”, declara Jerónimo Viana, que garante que há mercado para o peixe capturado..
As verbas para a dragagem da barra da Póvoa já foram anunciadas, mas a operação ainda não avançou, garantiu o pescador, adiantando que esse é um dos motivos que esteve na origem do protesto, que juntou uma dúzia de barcos no mar, no porto de Leixões, e cerca de seis dezenas de pescadores junto às instalaçoes da Docapesca, em Matosinhos.
O PÚBLICO contactou a Docapesca, no sentido de perceber o que está na base das limitações de peixe vendido em Matosinhos, mas até ao momento não recebeu qualquer esclarecimento.
Fotografia: acomidinha.wordpress.com
Fonte: O PÚBLICO