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Portugal devia apostar no mar, mas faltam marinheiros

Portugal devia apostar no mar, mas faltam marinheiros

Os cursos para marinheiro têm uma taxa de empregabilidade de quase 100% e, em Portugal, não há candidatos para os cargos, conta o Jornal de Notícias. O fim dos subsídios aos armadores que recebiam estagiários poderá ser uma das causas do problema, de acordo com a mesma publicação.

São muito menos os que se candidatam aos cursos de marinheiros desde 2012, quando se pôs fim aos subsídios dos armadores que recebiam estagiários, deixando muitos recém-licenciados sem poder embarcar para obter a carta de oficial.

De acordo com o reportado pelo Jornal de Notícias, o proprietário da Douro Azul, por exemplo, procura comandantes e chefes de máquinas para a tripulação de dois navios que vão começar a operar na Amazónia em 2016, mas está a ter dificuldades.

Quando os recém-licenciados terminam os cursos, precisam de um ano de estágio para conseguir a carta de oficial e poder embarcar, no caso dos pilotos. No caso dos engenheiros de máquinas, seis meses depois. No entanto, da marinha mercante restam apenas “cerca de 15 navios”, refere o diretor da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (ENIDH) à mesma publicação.

“Não há falta de emprego, é muito bem remunerado. Portugal devia apostar no mar. Historicamente, sempre que o país cresceu foi quando investiu em viagens marítimas”, acrescentou o mesmo responsável.

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