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Ricardo Serrão Santos promove património subaquático dos Açores em Bruxelas

Ricardo Serrão Santos promove património subaquático dos Açores em Bruxelas

A convite das Nações Unidas e da Comissão Europeia, Ricardo Serrão Santos foi o anfitrião da sessão de informação sobre “Património Arqueológico Subaquático” que decorreu ontem no Parlamento Europeu. O eurodeputado presidiu à mesa do evento, que contou com um painel de reconhecidos peritos nas diferentes matérias relacionadas com o património cultural submerso, como, entre outros, Ulrike Guerin, responsável da UNESCO – Organização das Nações Unidas a Educação, Ciência e Cultura – para o património cultural subaquático, e Benedetto Allotta, co-fundador do Laboratório de Robótica e Modulação da Universidade de Florença.

Ricardo Serrão Santos mencionou as três vertentes que considera de relevo no investimento e estudo da cultura subaquática, sendo elas o conhecimento da humanidade, o desenvolvimento da ciência e tecnologia aplicada e o aproveitamento comercial do turismo.
“É importante explorarmos o sentimento de pertença da humanidade, o que pode conseguir-se com melhor conhecimento sobre a sua história. Explorar a oferta cultural subaquática permite ainda desenvolver soluções tecnológicas inovadoras do ponto de vista científico e para potenciar alternativas turísticas debaixo de água”.

Referindo-se ao património subaquático existente nos Açores, Ricardo Serrão Santos concluiu a sessão de abertura com uma menção ao Parque Arqueológico Subaquático do Slavonia, nas Flores, criado oficialmente dia 29 de Setembro.

Em conclusão do evento, a responsável da UNESCO chamou à atenção para a necessidade de concluir a ratificação da Convenção Internacional sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático o que representaria um verdadeiro compromisso para a identificação e preservação deste tipo de sítios. Juntamente com a Comissão Europeia, ambas as entidades organizadoras deste evento concordaram relativamente à importância de proporcionar suficientes meios para colocar este tema na agenda política e potenciar projectos futuros de arqueologia subaquática.

Fonte: Correio dos Açores

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