-
Família com covid-19 vítima de intoxicação tratada em câmara hiperbárica da Marinha - 12 horas atrás
-
Fragata Vasco da Gama comemora 30 anos ao serviço da Marinha e de Portugal - 13 horas atrás
-
Salvas 54 vidas no mar dos Açores em 2020 - 14 horas atrás
-
Reposição de combustível no Corvo gera discordâncias entre o governo e a EDA - 14 horas atrás
-
Lara Martinho defende desburocratização dos fundos europeus de pesca - 14 horas atrás
-
Vende-se jangada para 6 pessoas com suporte por 650 euros - 14 horas atrás
-
Francisco Furtado especialista em transportes diz que lhe faz confusão como se debate o tema na Região - 2 days atrás
-
Mário Mota Borges garante que serão tomadas as medidas necessárias para garantir bom funcionamento do Porto de Ponta Delgada - 2 days atrás
-
Governo açoriano lamenta pedido de deputados para fiscalização da nova Lei do Mar - 15 Janeiro, 2021
-
Nova Lei do Mar no Tribunal Constitucional por iniciativa de 38 deputados do PS, PSD e PCP - 15 Janeiro, 2021
Riqueza marítima dos Açores não se mede em quilómetros quadrados, afirma Brito e Abreu
O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou, em Angra do Heroísmo, que “a riqueza marítima dos Açores não se mede apenas em quilómetros quadrados de mar”, referindo-se às potencialidades da exploração dos recursos do mar profundo, nomeadamente minerais e genéticos, com aplicações em setores como a cosmética, saúde, farmacêutica, alimentação e tecnologias limpas.
“Devemos olhar para o mar não só como uma base importante da nossa economia regional, mas também como património histórico e cultural e como um desafio para o conhecimento científico”, frisou Brito e Abreu, salientando que “conhece-se melhor a superfície lunar do que o fundo dos mares abaixo dos 2.000 metros de profundidade”.
Fausto Brito e Abreu falava sexta-feira na abertura do painel ‘O Mar dos Açores: Valorização do Património Marítimo no Atlântico, organizado pelo Departamento de Ciências Físicas e Naturais da Escola Básica e Integrada de Angra de Heroísmo, no âmbito da XIV Semana da Ciência.
Na sua intervenção, afirmou que “os Açores são um sítio privilegiado para desenvolver conhecimento científico ligado ao mar”, defendendo a necessidade de serem implementadas no arquipélago novas atividades da economia do mar.
“A aquacultura deverá desenvolver-se a breve trecho nos Açores”, frisou, acrescentando que “temos de domesticar o nosso peixe e ser capazes de o produzir com qualidade para satisfazer necessidades crescentes de consumo e proteger os recursos marinhos”.
O Secretário Regional do Mar salientou ainda a relevância que o património baleeiro assume em termos culturais e económicos na Região.
“Conseguimos manter viva a cultura ligada à caça baleia não só através de museus e da recuperação de botes baleeiros, mas também revitalizando a relação que temos com o mar e com as baleias e os golfinhos”, disse.
Nesse sentido, salientou que a indústria de observação de cetáceos e o turismo marítimo “gera hoje mais empregos e mais riqueza do que a antiga indústria de caça à baleia alguma vez rendeu”, acrescentando que os Açores são “um exemplo para o mundo” de como é possível “entrar em equilíbrio com os ecossistemas e garantir o desenvolvimento da economia”.
O Secretário Regional referiu ainda que os Açores enfrentam o “desafio duplo” de manter a qualidade ambiental e de conhecer “um vastíssimo espaço [marítimo] desconhecido, desenvolvendo ao mesmo tempo novas oportunidades de crescimento económico ligadas à exploração dos fundos submarinos, turismo marítimo e aquacultura.
Fonte: GaCS