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Secretária dos Transportes e Presidente da SATA ouvidos em relação à programação dos voos para o verão IATA na ilha do Faial

Secretária dos Transportes e Presidente da SATA ouvidos em relação à programação dos voos para o verão IATA na ilha do Faial

A secretária regional dos Transportes e Obras Públicas, Ana Cunha, e o Presidente do Conselho de Administração da SATA, Paulo Menezes, foram hoje ouvidos na Comissão de Economia, em Ponta Delgada, a propósito do requerimento do Partido Socialista sobre a programação dos voos para o verão IATA na ilha do Faial.

Segundo o deputado socialista eleito pelo círculo da ilha do Faial, Tiago Branco, “este pedido de audição, por parte do GPPS, vem na sequência de algumas notícias que tem vindo a ser publicadas sobre a operação da SATA para o verão IATA na ilha do Faial. O nosso objetivo ao chamar a secretária regional e o Presidente do Conselho de Administração da SATA era para perceber o que estava na base do planeamento da operação para o verão IATA no Faial”.

A redução do número de lugares para a ilha do Faial para a operação de verão do corrente ano foi fundamentada com base no número de lugares disponíveis no ano transato e que não foram ocupados.

“Houve de facto um excesso de oferta de 2017 em relação a 2016, o que originou o número de lugares não utilizados na operação de e para a ilha do Faial, que obrigou a que a SATA, no planeamento da operação para 2018, nos meses de julho e agosto, fizesse um ajustamento da sua oferta à utilização do ano transato, sempre com uma margem que potencie o crescimento, ou seja, a oferta seja superior à utilização e com uma margem que pode ainda acomodar um crescimento na utilização”, refere a secretária que tutela a pasta dos Transportes.

Já o deputado Tiago Branco adianta que a SATA tem feito algum reforço de voos nos meses de maio, abril setembro e outubro, de forma a atenuar a sazonalidade, mas, desafiam ainda a companhia aérea a “desenvolver uma efetiva campanha promocional da rota para a ilha do Faial”.

Já a deputada do CDS-PP, Graça Silveira, alerta para que o decréscimo de 4% de que agora se fala na ocupação do ano passado se deveu aos voos oferecidos à última hora.

“O principal reforço que acontece é para maio, junho e setembro. Para a época alta em todas as nove semanas há uma redução, exceto em duas, em todas as outras há uma menor oferta, além de que em 2017 dizem que houve um decréscimo de 4% porque houve voos oferecidos de última hora, nessas alturas já todos decidiram qual será o seu destino”, adiantou Graça Silveira.

Fonte: NO Revista

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