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Açores pedem corte máximo de 10% na quota do goraz e aumento para imperador e alfonsim
Os Açores querem que Portugal negoceie em Bruxelas um aumento da quota nacional de pesca do imperador e alfonsim para 2015 e que o corte em relação ao goraz não ultrapasse os 10%.
O secretário regional do Mar do Governo dos Açores, Fausto Brito e Abreu, disse à Lusa que transmitiu hoje ao Governo da República, numa reunião em Lisboa, as “preocupações” da região autónoma em relação à proposta da Comissão Europeia para as quotas de pesca para 2015 e 2016 de espécies “importantes” para o arquipélago.
A proposta de Bruxelas, divulgada no início do mês, prevê uma redução da quota do goraz em 2015 de 62% na costa continental e de 34% ao largo dos Açores. Em 2016 haveria corte de igual dimensão.
A Região Autónoma dos Açores “está disposta a aceitar alguma redução” na quota do goraz, mas considera “excessiva” a proposta europeia e contrapropõe uma redução de 10% em 2015 e outra de igual dimensão em 2016, disse Fausto Brito e Abreu, acrescentando que recebeu “apoio pleno” hoje da parte do secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, com quem se reuniu.
“Temos preocupação com a conservação do ‘stock’ desta espécie. O Governo Regional já tomou várias medidas para a sua conservação e reforço dos efetivos reprodutores, mas não aceita que a Comissão trate o goraz como uma espécie sobre a qual não temos dados científicos nenhuns e aplica reduções tão drásticas”, explicou.
Em relação a outros dois peixes igualmente importantes para os Açores, o imperador e o alfonsim, Brito e Abreu defende mesmo um aumento da quota.
“As indicações que temos, de dados de captura e estudos científicos, é que os ‘stocks’ estão em boas condições ambientais e, como tal, não se justifica a redução que a Comissão Europeia está a propor, que é de 5%, e consideramos até mesmo que se justifica um aumento dessa quota”, afirmou, dizendo que os Açores propõem por isso que Portugal negoceie em Bruxelas um aumento de 10%.
O secretário regional do Mar dos Açores revelou ter pedido a Manuel Pinto de Abreu para integrar a delegação nacional que irá ao conselho de ministros das pescas da União Europeia que fechará estas negociações e que, previsivelmente, se realizará em dezembro.
Fonte: Açoriano Oriental