A falta de peixe (e o consequente aumento de preços no mercado local) é para continuar, a julgar pelos números que tivemos acesso, através do SREA, relativos ao mês passado, onde a pesca descarregada melhorou substancialmente em relação ao mês de Junho, que tinha sido um desastre, mas no acumulado deste ano a crise mantém-se.
A pesca descarregada em Julho atingiu 1.245.658 toneladas, mesmo assim longe das 1.766.310 toneladas do ano passado.
Junho tinha sido um mês muito mau, com apenas 589.303 toneladas, contra 1.122.851 descarregadas no ano anterior.
Menos 1.563.541 toneladas do que no ano passado
No acumulado deste ano, de Janeiro a Julho, é notório que a crise do peixe continua, com apenas 3.840.729 toneladas descarregadas, contra 5.404.270 do mesmo período do ano passado.
No mês de Julho, as ilhas que mais contribuíram para o volume de pesca descarregada, com crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado, foram a Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e Corvo.
As restantes tiveram quebras bem acentuadas, como Santa Maria, que em Julho do ano passado tinha descarregado 294.455 toneladas e este ano apenas 30.470.
S. Miguel com forte quebra
S. Miguel também registou forte quebra, de 705.194 toneladas para 439.327 toneladas.
Em termos acumulados, de Janeiro a Julho deste ano, todas as ilhas registaram quebras em relação ao ano passado, com S. Miguel a registar este ano apenas 1.941.102 toneladas, contra 2.635.099 toneladas do ano passado.
De Janeiro a Julho deste ano o pescado rejeitado foi de 7.162, enquanto no ano passado foi 9.734.
Fonte: Diário dos Açores
