A Cooperativa Porto de Abrigo está contra o facto da Lotaçor não estar a permitir a descarga de atum aos sábados, domingos e feriados, quando existem contratos de abastecimento direto entre armadores e as empresas de comércio de pescado.
Num parecer sobre o funcionamento de lotas para descarga do atum enviado ao secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, a organização de produtores contestou igualmente que, para os atuns – conjunto de espécies altamente migradoras – o esforço de pesca seja reduzido a 15 dias mensais.
“Só se justifica a redução do esforço de pesca nas espécies costeiras, demersais e de águas profundas, que apresentam algumas fragilidades”, salienta, recordando existirem necessidades de abastecimento por parte das fábricas de conserva em resultado do aumento da procura por causa da pandemia.
A Porto de Abrigo afirma que, para efeitos de transbordo do pescado das embarcações para as viaturas, basta-lhe ter um funcionário nos portos de descarga.
A organização de defesa dos pescadores está convicta de que “o governo não deixará de instruir à Lotaçor” no sentido de ser resolvido o problema.
Fonte: Açoriano Oriental
