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Campo hidrotermal nos Açores vai ser objeto de novo estudo
O campo hidrotermal dos Açores descoberto em junho passado vai ser objeto de estudo mais aprofundado por parte de uma expedição científica de portugueses e franceses, ajudada por um robot subaquático, anunciou a Fundação Oceano Azul.
Em junho, uma expedição organizada pela Fundação Oceano Azul descobriu a 570 metros de profundidade, no monte submarino Gigante e a 60 milhas da ilha do Faial, um novo campo hidrotermal (campo Luso), o que fica a menos profundidade de todos os oito campos conhecidos dos Açores.
A expedição foi na altura feita em parceria com a Waitt Foundation (proteção dos oceanos) e a National Geographic Pristine Seas (projeto para salvaguardar zonas intactas dos oceanos), e em colaboração com a Marinha Portuguesa através do Instituto Hidrográfico, o Governo Regional dos Açores e a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental.
Agora, a Fundação volta ao campo termal, em colaboração com a campanha científica francesa TRANSECT, um cruzeiro científico da universidade da Sorbonne e do Centre National de la Recherche Scientifique (Centro Nacional de Investigação Científica), destinado a compreender melhor as restrições à formação de biomassa em ecossistemas termais.
O estudo, segundo um comunicado da Fundação, vai ser feito com o auxílio de um robot subaquático (ROV) e pretende-se descrever detalhadamente a área do campo, além de recolher informações sobre temperatura, ph da água, metais e gases. Serão recolhidas amostras geológicas e biológicas das fontes e será feito um registo fotográfico.
A Fundação lembra que a maioria dos campos hidrotermais dos Açores se localiza em “zonas de fronteira de placas tectónicas divergentes, como é o caso da Dorsal Médio-Atlântica que separa o grupo ocidental do grupo central do Arquipélago dos Açores, precisamente onde se encontra o monte submarino Gigante”. Atualmente são conhecidos nove campos, já incluindo o Luso.
Os campos hidrotermais (água quente vinda do interior da terra, rica em minerais) são zonas de grande riqueza biológica e mineral. São “verdadeiros oásis escondidos no oceano profundo, que normalmente são encontrados a quilómetros de profundidade e a centenas de milhas das zonas costeiras”, nas palavras da Fundação Oceano Azul.
A Fundação Oceano Azul foi criada no ano passado com o objetivo de “reaproximar Portugal do mar”.
Foto: © Fundação Oceano Azul / Nuno Sá
Fonte: Açoriano Oriental