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Espanha atenta a “crescente controlo luso” nas selvagens
O jornal espanhol ABC escreve que a instalação da estação meteorológica nas Selvagens por Portugal se trata de uma “fronteira virtual camuflada” e afeta controlo efetivo das águas territoriais.
Em Espanha reacendeu-se o diferendo com Portugal sobre as ilhas Selvagens, com o jornal ABC a dizer que a a estação meteorológica instalada pelos portugueses na ilha grande se trata de uma “fronteira virtual camuflada”. O jornal avançou, na segunda-feira, que Espanha está atenta à medida que “acredita poder afetar o controlo efetivo das suas águas territoriais, e como consequência disso, pode colidir com os interesses pesqueiros das Canárias”.
Para Espanha, de acordo com o que é escrito no artigo, a instalação permite às autoridades nacionais “controlar todas as atividades relacionadas com o transporte e as atividades de pesca”, além de potenciar a previsão meteorológica, como alegam as autoridades portuguesas. “Um crescente controlo luso”, como lhe chama o jornal.
“Pouco a pouco, Portugal vai dotando as ilhas Selvagens do controlo tecnológico para um uso efetivo da informação sobre este arquipélago”, argumenta-se no mesmo texto que recorda o diferendo entre os dois países, a compra da ilha pelo Estado português a um banqueiro madeirense, em 1971, uma operação que não foi reconhecida pelos espanhóis, nessa altura. E recorda também os vários incidentes diplomáticos que envolveram os dois países naquele território que permite a Portugal estender a sua plataforma continental (e com ela a extensão do controlo exclusivo de mais milhas marítimas), com Espanha a reclamar não existir presença humana nas ilhas que o justifique.
O artigo que tem por título “Portugal instala numa ilha rodeada por águas espanholas”, sublinha ainda que a ilha foi recentemente visitada pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e descreve que a infraestrutura lá instalada dispõe de “sensores para a observação da pressão atmosférica, da temperatura da água e da humidade relativa, bem como da intensidade e direção do vento”. Fala ainda no “detetor de precipitação, radiação solar, temperatura do ar e do solo até dez centímetros de profundidade”, que se localizam a 140 quilómetros das Selvagens, sendo que a Madeira está “aproximadamente ao dobro dessa distância”.
Fonte: Observador