-
A pesca pode alimentar mais 72 milhões de pessoas – se deixarmos o mar recuperar - 3 Março, 2021
-
Entrevista a Jonas Carreiro, administrador da AZORFISK - 3 Março, 2021
-
Dez toneladas de atum rabilho descarregadas no último fim-de-semana no porto de Ponta Delgada - 3 Março, 2021
-
Entrevista ao Conselho de Administração da Lotaçor - 2 Março, 2021
-
Lotaçor com nova administração - 2 Março, 2021
-
Pesca comercial pode reduzir diferenciação genética nos peixes a nível mundial - 4 Fevereiro, 2021
-
Moçambique, submarinos, faróis, náufragos: breve resumo do longo currículo de Gouveia e Melo, o novo coordenador do plano de vacinação - 4 Fevereiro, 2021
-
Governo dos Açores assegura transporte de 225 toneladas de bens e combustíveis à ilha do Corvo - 4 Fevereiro, 2021
-
Nova presidente da Lotaçor defende privatização da Santa Catarina - 3 Fevereiro, 2021
-
Catarina de Lacerda Martins, Presidente do Conselho de Administração da Lotaçor, auscultada durante a Comissão de Economia - 3 Fevereiro, 2021
Flying Sharks espera faturar meio milhão de euros em 2012 a transportar peixes vivos para todo o mundo
A Flying Sharks, uma empresa açoriana que se dedica ao transporte de peixes vivos para aquários de todo o mundo e se considera “a mais cara do mercado”, espera faturar meio milhão de euros em 2012.
A empresa, com sede na Horta, Faial, prevê efetuar 40 transportes neste ano, num total de cerca de 3.000 animais, entre peixes e invertebrados marinhos, com destino a aquários públicos de todo o mundo.
Telmo Morato, um dos responsáveis da empresa, admitiu em declarações à Lusa que o custo da exportação de animais vivos é “muito elevado” e que os valores praticados pela Flying Sharks dependem, em grande parte, do preço dos transportes.
“Quando dizemos que somos a empresa mais cara, não nos orgulhamos disso, mas é a realidade”, afirmou, acrescentando que, em compensação, a empresa garante uma “baixa taxa de mortalidade” dos peixes transportados.
O empresário recordou que, em 2010, o transporte de cerca de 4.500 peixes para o Oceanário de Istambul, na Turquia, obrigou a empresa a fretar “dois aviões cargueiros”, num investimento que ultrapassou 250 mil euros.
Apesar destes custos, Telmo Morato acredita no sucesso da empresa, que considera ser um exemplo de que “existem formas alternativas de explorar os oceanos” sem passar pela captura em massa dos recursos.
“A exportação de animais vivos permite também contribuir para a educação ambiental e aumentar a consciência pública sobre o estado dos oceanos”, frisou.
A Flying Sharks, criada em 2006, captura peixes por encomenda, recorrendo aos serviços de pescadores artesanais e de mergulhadores, e dispõe de equipamentos apropriados para a manutenção dos animais capturados.
Desde a sua criação, já exportou animais para oceanários de Valência (Espanha), Geórgia e Virgínia (EUA), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Stralsund (Alemanha), Tóquio (Japão), Lisboa e Porto.
O objetivo da empresa, segundo Telmo Morato, é “consolidar” o desempenho no mercado internacional e atingir uma média de 50 transportes/ano, equivalente à exportação de cerca de 5.000 animais e a uma faturação anual “superior a um milhão de euros”.
Telmo Morato considerou que este é um mercado em expansão, já que existem cerca de 400 aquários públicos em todo o mundo, com mais de 100 milhões de visitantes anuais, que procuram renovar os seus tanques e disponibilizar novas espécies.
Fonte: RTP Açores