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Full Cycle produz viseiras com plástico recolhido dos oceanos
Empresa nortenha dá uma segunda vida aos resíduos plásticos que poluem os oceanos. Transforma-os em viseiras, protetores de orelhas e peças de acessibilidade.
Todos os anos, são produzidos cerca de 300 milhões de toneladas de resíduos plásticos. Destes, perto de oito milhões acabam nos oceanos. A pensar nisto, a Full Cycle, empresa de recursos renováveis, decidiu transformar o lixo que é despejado nas praias em viseiras, protetores de orelhas e peças de acessibilidade que permitem não tocar diretamente nas superfícies.
“Com este processo, a Full Cycle consegue valorizar os resíduos plásticos que poluem os oceanos, dando-lhes uma segunda vida, ao mesmo tempo que cria uma economia que fomenta a reciclagem e viabiliza estes sistemas de recolha. Para além da redução da quantidade de plásticos nos oceanos, este projeto promove também a reciclagem de redes e outros equipamentos de pesca que são responsáveis pelo ghost fishing e, como tal, contribui para manter a biodiversidade marítima, diminuindo a morte de fauna marítima presa nas redes”, explica Francisco Tenente, cofundador da Full Cycle, em comunicado.
O protetor de orelhas e as peças de acessibilidade são feitos com material totalmente reciclado e são necessárias 8 e 40 gramas de plástico reciclado, respetivamente, para fabricar cada uma destas peças. No caso da viseira, o plástico reciclado é usado apenas no suporte e nas peças de reforço, o que representa 25 gramas de resíduos reciclados. O objetivo da Full Cycle, porém, é dar mais um passo em frente e procurar alternativas que permitam produzir uma nova versão onde todas as peças serão feitas a partir de plástico 100% reciclado.
Em relação às peças de acessibilidade, o criador desta ideia explica que são pequenos objetos que ajudam a realizar tarefas simples e rotineiras de forma segura. “Uma peça que se adapta a um puxador de porta (que nos permite abri-la com o antebraço), um pequeno dispositivo que serve para rodar chaves em fechaduras e para premir botões, nomeadamente em elevadores e terminais de multibanco”, explica Francisco Tenente.
“O que se pretende com estas peças é dar segurança à transição para uma nova realidade de cidade, onde não poderá haver contacto direto com portas, campainhas, botões, etc. Tudo o que era normal e seguro deixou de o ser, e temos de ter ferramentas que nos permitam viver e realizar ações banais, como abrir portas e fazer pagamentos em completa segurança”, conclui o responsável.
Fonte: Eco