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Gastronomia // Hortas do mar já abastecem restaurantes
O mar e o rio começam a ser vistos não só como fonte de peixe e mariscos mas também como horta de vegetais. As algas começam a estar cada vez mais ao serviço da restauração e há já quem as use como acompanhamento de peixes e mariscos.
Existem cerca de 200 espécies de algas comestíveis, em tons castanho, vermelho ou verde mas “para escolher as mais adequadas é preciso mergulhar e conhecer estes vegetais da costa”.
Margarida Bessa Leite tem cozinha no “Atlântico”, a sete milhas do farol do Montedor, em Viana do Castelo e diz que “esta é uma tradição antiga. Não tem nada de inovador, a tradição é que se foi perdendo”.
Sopas, caldeiradas, aperitivos ou misturadas com arroz “as algas são apanhadas em diversas profundidades de acordo com o peixe que se quer servir. E são usadas como acompanhamento ou no empratamento”.
O sabor é semelhante ao do peixe e do marisco mas varia de espécie para espécie, sendo que quase todas se podem comer cruas e sabem a sal e a mar. Não só permitem uma alimentação variada e que foge à rotina, como são ricas nutricionalmente. Algumas possuem ómega 3, outras podem ter mais cálcio que muitos queijos ou mais proteína que um ovo e outras têm mais ferro que um bife. É experimentar o mar à mesa…