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Instalação de radares meteorológicos nos Açores deve ser acelerada, defende Vasco Cordeiro (som)
“É preciso tomar outras providências alternativas, acelerar ao máximo possível a instalação, quer daquele que já está previsto, quer dos outros radares meteorológicos na região”, afirmou aos jornalistas Vasco Cordeiro, na Ajuda da Bretanha, concelho de Ponta Delgada, ao ser questionado sobre aquela possibilidade.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) recebeu a 20 de abril uma carta do Departamento de Defesa dos EUA a informar que o único radar meteorológico da região, instalado na base das Lajes, na ilha Terceira, e propriedade norte-americana, iria ser desativado.
Agora, o IPMA teve conhecimento, igualmente por carta, da “intenção dos Estados Unidos da América em desmantelar o radar e levar as peças”, disse hoje à agência Lusa Diamantino Henriques, diretor da Delegação dos Açores do IPMA, referindo que tal deverá suceder “certamente este ano”.
O presidente do Governo Regional adiantou que, na sequência da intenção dos EUA em desativar o radar meteorológico, enviou em abril uma missiva ao primeiro-ministro, António Costa.
O assunto que foi igualmente abordado na reunião da 35.ª comissão bilateral permanente entre Portugal e os Estados Unidos da América, que decorreu em maio, em Washington.
Vasco Cordeiro esclareceu ainda que houve também contactos com a ministra do Mar, salientando que o Governo Regional está a acompanhar a situação, como “a tornar patente” que os Açores não podem, “de forma nenhuma, prescindir desse tipo de equipamento”.
Para o chefe do executivo açoriano, a decisão dos EUA não teve “consciência do impacto que ela tem e poderá ter na região”.
“Presentemente, apesar de estar já prevista a instalação pelo Governo da República de um novo radar meteorológico na região, neste momento este é o único que existe. É importante, sobretudo, para fenómenos climatéricos repentinos, extremos”, declarou Vasco Cordeiro, reafirmando a “imprescindibilidade” de o arquipélago ter esse tipo de equipamento a funcionar.
Para Vasco Cordeiro, “se é este, se é outro, se é sob tutela da Força Aérea norte-americana, se é diretamente pelo IPMA”, isso é “secundário”, frisando, contudo, que o IPMA “não pode deixar de ter esse tipo de serviço”.
Lusa e Antena 1 Açores