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Lisboa já tem nova gare de passageiros no terminal de cruzeiros
Capital preparada para crescimento dos cruzeiros de turnaround.
“O navio Monarch foi o primeiro a utilizar a nova gare de passageiros do Terminal de Cruzeiros de Lisboa”, na segunda-feira, 18 de Setembro, informou hoje a APL, Administração do Porto de Lisboa, que assinalou que a estreia teve a presença da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.
Com projecto da autoria do arquitecto português João Luís Carrilho da Graça, a nova gare, concessionada à LCT – Lisbon Cruise Terminals, consórcio consórcio que integra a Global Liman Isletmeleri, o Grupo Sousa, Investimentos, a Royal Caribbean Cruises e a Creuers del Port de Barcelona, que desde 2014 tem a concessão do terminal de cruzeiros do Porto de Lisboa, implicou um investimento de 23 milhões de euros.
No primeiro dia, diz a informação, “passaram pelo terminal cerca de 3.500 pessoas, numa operação de turnaround, com o desembarque dos passageiros que terminaram uma viagem com origem em Warnemunde (Alemanha), e o embarque para um cruzeiro de 8 dias com destino às Ilhas Canárias”.
O comunicado assinala ainda que a ministra Ana Paula Vitorino considerou estar presente perante “uma obra que honra a arquitectura e a engenharia portuguesas, que estabelece uma relação fantástica entre a cidade e o rio através de uma integração harmoniosa de todos os elementos da envolvente, importante para o turismo e para a economia do mar”.
“É uma infra-estrutura pronta para acolher o crescimento previsto do Porto de Lisboa na área dos cruzeiros de turnaround e dotar a capital de capacidades competitivas para concorrer com outras cidades neste segmento”, acrescentou.
Ana Paula Vitorino, ainda de acordo com o comunicado da APL, explicou a sua presença no primeiro dia da nova gare como “uma visita de trabalho para assinalar o arranque das operações no novo Terminal e não uma inauguração oficial, a qual ocorrerá em data oportuna após o acto eleitoral [das autárquicas] e empossado o novo executivo de Lisboa”.
A ministra afirmou ainda: “estamos no bom caminho, com um novo terminal de cruzeiros de excelência e com a realização em Lisboa, em 2018, da Seatrade Cruise Med, uma das maiores feiras de cruzeiros do mundo. Obra e passos concretos importantes para fazer acontecer o mar.”
O comunicado diz ainda que o director do Terminal, avançou que na estreia “o fluxo do processamento de bagagens e de passageiros decorreu com grande normalidade, sem quaisquer problemas de segurança e que a capacidade de resposta foi muito boa considerando que foi a primeira vez que a infra-estrutura foi utilizada, e numa operação mais complexa como é a de turnaround”.
O comunicado da APL refere que o projecto do novo terminal de cruzeiros de Lisboa “consistiu numa fase inicial na construção de novo cais e reabilitação do existente” e que, “com a realização da obra marítima, o terminal de cruzeiros ficou dotado de 1.490 metros de cais acostável, incluindo o reforço dos cais existentes e o tratamento e consolidação dos lodos e aterro da doca do Terreiro do Trigo”.
“A nova gare de passageiros com 3 andares, dispõe de 360 lugares de estacionamento público e 80 lugares de estacionamento de autocarros / táxis e carros turísticos”, descreve ainda o comunicado, que refere também que a nova gare “tem 65.000 m2 de área desenvolvida (jardins, estacionamentos e estradas de acesso) e um sistema de passarela com 600 metros, totalmente automatizado, com uma ligação ao terminal”, diz ainda a informação da APL, que relativamente ao terminal indica que “conta com 3.500 m2 de área para desembarque e recolha de bagagem e mais 2.100m2 de área para embarque e check-in”.
“A flexibilidade e a acessibilidade, a segurança, a qualidade ambiental e o conforto são as principais mais-valias do novo terminal”, diz ainda a informação da APL, acrescentando que “com uma gare com uma área de 13.800 m2 e um cais de 1.490 metros de comprimento, Lisboa tem capacidade para receber navios de vários tipos e dimensões com um calado até 12 metros”.
O comunicado realça ainda aquela que tem sido a aposta anunciada para os cruzeiros em Lisboa, o segmento de turnaround, ou seja, de navios que embarcam e desembarcam passageiros na capital portuguesa, acrescentando que “o potencial que Lisboa apresenta nesta área é muito elevado, em especial se tivermos em consideração a sua localização no cruzamento das principais rotas – mediterrâneo, báltico, transatlântico, Atlântico – o que lhe confere vantagens acrescidas relativamente a outros portos no que respeita ao início e fim de época e para as viagens de reposicionamento”.
Fonte: Presstur