A partir de 12 de Abril, parte considerável do Atlântico ficou sobe a gestão dos Açores. Mais de 2 milhões de km2 de espaço marítimo. Este é o resultado da decisão tomada na Noruega pela convenção Oslo-Paris, que decorreu em Setembro.
O anuncio foi feito em Janeiro pelo secretário regional do ambiente e do mar, na assembleia legislativa regional. Mas é só a partir de dia 12 deste mês que entra em vigor a gestão dos Açores de uma parte considerável do Atlântico central. Trata-se de uma área de 2 milhões e 300 mil km2, mais de 60% do espaço sob jurisdição nacional. Esta é uma consequência da deliberação tomada em Berga na Noruega, em Setembro do ano passado, pelos ministros das partes contratantes da convenção Oslo-Paris. Decidiram criar seis áreas marinhas de alto mar do Atlântico nordeste, área de aplicação da convenção. Uma deliberação que cria pela primeira vez, na história desta zona do Atlântico, 6 áreas marinhas protegidas situadas em águas internacionais sendo que 3 delas foram colocadas sob a gestão da região autónoma dos Açores. O facto de só uma dessas áreas marinhas ter 95 mil km2, sendo maior que o território português, mostra a importância da gestão que foi atribuída aos Açores nessas 3 áreas marinhas de alto mar e ressalva o facto do mar da região ser muito maior e possuir muito mais recursos que a área terrestre do arquipélago.
Fonte: RTP Açores
