O secretário de Estado do Mar afirmou hoje que Portugal vai tomar uma posição sobre os limites hoje propostos para a pesca do carapau (ou chicharro como é conhecido na região) na Madeira e Açores, mas que ainda terá que estudar os impactos nas comunidade piscatórias portuguesas.
“A redução não é muito significativa. Tem de se ver no contexto atual e no quadro da política comum das pescas”, afirmou Manuel Pinto de Abreu, que falava à saída da Comissão Parlamentar do Ambiente.
Portugal vai estabelecer os limites para a pesca do carapau, na Madeira e Açores, e do badejo, em todas as águas territoriais segundo uma proposta hoje apresentada em Bruxelas, que estabelece limites para capturas de outras espécies.
Em relação às 83 unidades populacionais relativamente às quais os totais admissíveis de captura são da competência exclusiva da União Europeia, Bruxelas propõe subidas de totais admissíveis de capturas (TAC) para nove delas e descidas para 53.
Questionado sobre os impactos destas medidas para os pescadores portugueses, o governante afirmou: “temos ainda que estudar as consequências e comparar com os totais de pescado nos anos anteriores“.
O objetivo da Comissão é garantir que o nível de exploração de todas as unidades populacionais passe a ser sustentável – o chamado rendimento máximo sustentável – até 2015, um compromisso que a UE assumiu perante a comunidade internacional e que constitui também um pilar essencial da proposta de reforma da política comum da pesca.
Fonte: RTP Açores
