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Spirulina dos Açores é um sucesso com vendas em Portugal, Suíça Áustria, Grécia e Alemanha
Spirulina dos Açores
A sua responsável, Sónia de Kaenel, nascida em Lisboa, uma informática atraída pelos Açores para desenvolver este projecto, visitou atentamente todas as ilhas, estudando em cada uma as várias vertentes naturais necessárias à sua viabilização. E foi assim que, com uma candidatura ao programa “MAR.2020”, para o apoio à instalação, há seis anos rumou em definitivo à ilha Graciosa. Montar de raiz uma instalação industrial desta natureza foi um desafio – mas foi também uma aposta ganha.
O negócio da empresa é precisamente a produção e comercialização de uma microalga, a Spirulina, que se desenvolve em ambientes naturais salinizados muito específicos, mas, também, em ambientes de substituição, como o da aquacultura. A empresa trabalha com a chancela da CPDA (Companhia Portuguesa de Algas).
Na Graciosa: condições para o sucesso
Em ambiente livre, é explorada sobretudo em lagos alcalinos do Peru, França, África, onde é apanhada e utilizada, tanto em alimentação humana como animal, desde tempos remotos, chegando até aos dias de hoje o conhecimento das suas características que a impõem como um superalimento dos cidadãos.
A Spirulina, também conhecida por “alga azul”, é uma cianobactéria capaz de realizar a fotossíntese – daí a sua cor verde de clorofila – tendo por isso de se agitar as plantas para que estas e as microalgas que suportam venham à superfície para, sob a acção do calor poderem fazer a fotossíntese, libertando o oxigénio. Acreditam os cientistas que a Spirulina está na origem da vida terrestre, porque é um ente unicelular, admitindo-se por isso que terá sido um dos primeiros seres vivos da terra.
O facto de a Graciosa ser uma das ilhas que pertence à Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, ajuda em muito a produção da Spirulina, não só pela qualidade e pela temperatura da sua água, mas, também, pelo seu ambiente limpo e sem poluição, factores que influenciam muito a produção deste alimento.
A Spirulina da “5ª ESSÊNCIA” reúne todas as condições para ter sucesso. Não lhe faltam as águas límpidas nem a boa exposição solar que a sua produção exige, estando ainda os tanques com a mistura da água do mar e da rede com uma cobertura que confere efeito de estufa, já que esta produção precisa de calor, devendo a água rondar os 36º centígrados.
Spirulina – um alimento integral
Refira-se que a Spirulina é uma grande produtora de oxigénio e é ainda mais eficiente do que árvores e florestas para absorver dióxido de carbono e libertar oxigénio, o que leva a afirmá-la não só como uma comida saudável mas, também, ambientalmente correcta.
A Spirulina, também conhecida por “alga azul”, é uma cianobactéria capaz de realizar a fotossíntese – daí a sua cor verde de clorofila – tendo por isso de se agitar as plantas para que estas e as microalgas que suportam venham à superfície para, sob a acção do calor poderem fazer a fotossíntese, libertando o oxigénio. Acreditam os cientistas que a Spirulina está na origem da vida terrestre, porque é um ente unicelular, admitindo-se por isso que terá sido um dos primeiros seres vivos da terra.
Distingue-se pelos seus elevados valores nutricionais, contribuindo ainda para o bom funcionamento dos sistemas imunitário, nervoso e cardiovascular e, para além disto, é ainda recomendada como uma boa ajuda ao controlo do peso.
A Spirulina é um alimento integral, sendo ideal para adicionar à dieta, por períodos e em quantidades variáveis, consoante a patologia a que se destina, podendo ser misturada a vários ingredientes, tais como água, sumos ou batidos, compotas, iogourtes ou queijos frescos ou, ainda, polvilhada em saladas, massas arroz, etc.
Um super alimento
A Spirulina cultivada na ilha Graciosa é considerada artesanal, extraída por desidratação das algas a baixa temperatura e é conservada a temperatura ambiente, longe da luz e da humidade, nunca devendo ser aquecida de modo a não perder as suas vitaminas.
Acrescente-se que esta Spirulina é Vegan e Raw, e não contém OGM, pesticidas, corantes, aditivos nem conservantes.
Esta microalga deverá ter sido trazida para a Europa por missões científicas que se deslocaram ao Chade, nomeadamente para a estudarem, ao constatarem que os membros de uma etnia indígena, que vivia perto do Lago, a consumia em bolos e em outros alimentos, que secavam ao sol, para consumo próprio e venda no mercado. Possuíam uma saúde invejável, pelo que, analisando-a ao pormenor, concluíram ser um superalimento, com uma absorção de alto rendimento – é quase integralmente assimilada pelo nosso organismo – tendo expressão insignificante os resíduos que, do seu consumo, o corpo rejeita.
Imunizador e desintoxicante.
Quanto à sua composição, a Spirulina tem todos os aminoácidos essenciais, tem praticamente todas as vitaminas, exceptuando a “C”. Cerca de 65% são vegetais, tudo isto ajudando a uma boa manutenção do sistema imunitário, possuindo ainda propriedades desintoxicantes e muito ferro, o que faz com que seja um alimento muito recomendado nomeadamente para idosos, para desportistas e para pessoas sujeitas a elevados esforços físicos, como tonificante geral e ajuda à recuperação de esforços, o que, segundo a gerência da “5ª ESSÊNCIA”, explica a atenção que tem merecido – tanto no mercado interno como no externo, como por exemplo na Suíça, Áustria, Grécia e Alemanha.
A “5ª ESSÊNCIA” – Spirulina Azores reconhece a força e o impulso que recebeu com a adesão do produto à “Marca Açores”, pois este já é tido como um registo de prestígio e de qualidade, que veicula a visibilidade, como tem sido comprovado em Feiras e em outros certames em que participa, fora da Região – garante a autenticidade, a origem e a qualidade do produto, atestando que é produzido nos Açores e por gente que aqui trabalha.
Diz-nos Sónia de Kaenel que, nesta fase em que o fabrico da Spirulina Azores já avança em velocidade de cruzeiro, o escoamento do produto e a sua aceitação pelos mercados são o melhor tónico para continuar a acreditar como sempre, desde a primeira hora, acreditou.
Passo a passo… com a SDEA
O primeiro passo da empresa foi concentrar-se na produção – produzir bem, com qualidade e nas quantidades necessárias. A partir daí, nunca descurando a primeira, passou à segunda fase – concentrar-se nas vendas, no escoamento do produto.
Afirmou-nos Sónia Kaenel que tem muitos clientes fidelizados, o que constitui garantia de mercado e continuidade do negócio.
Referiu-nos, contudo, que não pode deixar de salientar o estímulo encontrado no Governo Regional ao longo do percurso, especialmente na SDEA, pois tem sido esta entidade governamental que, no cumprimento dos seus objectivos e propósitos, tem dado à “5ª ESSÊNCIA” o apoio imprescindível que a tem levado à conquista de novos mercados, pois foi também com este apoio que a SPIRULINA AZORES” saiu das ilhas para o mundo, seja em vendas directas, seja por intermediação, demonstrando a qualidade e a originalidade que uma microalga unicelular produzida e trabalhada numa pequena ilha dum pequeno arquipélago tem para o reforço da qualidade de vida daqueles que, por a conhecerem, fizeram dela uma presença constante na sua dieta diária.
Fonte: Correio dos Açores: José Nunes, em Lisboa