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Açores // Peixe de “António Mineiro e Andrade” agora com selo que garante frescura e qualidade
Embora de acordo com a legislação, o peixe a granel não tenha indicação de validade, Nelson Simas assegura que “a etiquetagem não traz qualquer encargo ao consumidor mas é um garante de alta frescura e qualidade”.
A “António Mineiro e Andrade, Lda” aderiu com o pescado fresco à “Marca Açores”, no sentido de poder potenciar da elevada reputação do pescado fresco além-fronteiras e da imagem, cada vez mais conhecida, dos Açores.
Segundo a empresa, existem, de facto, várias vantagens associadas a esta iniciativa, tais como: a identificação do pescado, enquanto pescado dos Açores, funcionando como estratégia de marketing, pois cada exemplar é identificado individualmente; transmissão de uma maior segurança e confiança ao consumidor final, por identificar, precisamente, a origem e a rastreabilidade a montante.
Em comunicado a empresa refere ainda que “é, de certa forma, pioneiro, uma vez que nunca o pescado dos Açores, por exemplar, foi efectivamente rotulado. Há, claro, a rotulagem obrigatória aposta à caixa de transporte do pescado, embalagem secundárias, mas nunca o pescado foi individualmente rotulado. Naturalmente, devido ao contacto directo do pescado com o selo, têm que ser garantidas a conformidade e adequabilidade alimentar do material de embalagem e das tintas. Portanto, o material e as tintas são próprias e adequadas para contacto alimentar. Seleccionar o fornecedor-fabricante dos materiais foi um dos desafios. O outro foi definir a forma de utilização do selo; esta forma de utilização, não compromete a frescura do pescado, nem contribui para a sua degradação, uma vez que a marca é aposta sempre em zonas menos nobres ou mesmo não-edíveis, como a cabeça, na sequência de vários ensaios internos que foram feitos”, refere o engenheiro alimentar, Nelson Simas.
“A nossa opção foi pensada de modo a cumprir com os requisitos legais e não comprometer a segurança e qualidade do pescado. O Pin garante a rastreabilidade, como referido, pois a marca está aposta a um fio de nylon e este não consegue ser violado, a não ser que seja cortado com recurso a uma tesoura. A intenção é essa mesma: que a marca seja cortada em casa pelo consumidor final na preparação do pescado. Estar a preparar pescado e naquele momento ter acesso à origem do pescado é o que se pretende. Ter na banca dos supermercados pescado que se distingue pela elevada frescura e pela “Marca Açores” é também o pretendido. Criar essa relação de confiança é o que a longo prazo de pretende para poder o consumidor familiarizar-se”, acrescenta.
Para finalizar, o engenheiro diz que “também pode-se garantir que este projecto também sinaliza uma certa evolução no sector, uma vez que há garantia da rastreabilidade e ao mesmo tempo há uma crescente preocupação com a imagem e em comunicar essa imagem ao consumidor. A promoção da qualidade do pescado é fundamental”.
Embora e tal como, segundo indica a legislação, o peixe a granel não tenha indicação de validade, Nelson Simas assegura que “a etiquetagem não traz qualquer encargo ao consumidor mas é, acima de tudo, um garante da alta frescura e qualidade que o peixe tem”.
Fonte: Correio dos Açores