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Ave única no mundo vive em dois ilhéus da Graciosa
Nos ilhéus da Praia e de Baixo da Graciosa, ilha do grupo central do arquipélago dos Açores, vive uma espécie de ave marinha única no planeta, denominada Paínho de Monteiro, em homenagem ao seu descobridor.
“A separação das espécies Paínho de Monteiro e Paínho da Madeira remonta à década de 90, quando o investigador Luís Monteiro iniciou os seus trabalhos nos ilhéus da Graciosa e começou a verificar diferenças entre ambas as aves”, explicou à agência Lusa a bióloga Verónica Neves.
A investigadora do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores referiu que uma vez identificadas as diferenças, foram realizados estudos de genética, tendo em 2008 o processo sido concluído, já pelo investigador britânico Mark Bolton, uma vez que Luís Monteiro havia falecido entretanto, em 1999.
O Paínho de Monteiro nidifica nos ilhéus da Praia e de Baixo da ilha Graciosa e possui uma população de cerca de 200 casais, mas este número pode atingir os 250 a 300, porque se suspeita que também possa nidificar no ilhéu da Baleia (igualmente da Graciosa), o que não se consegue confirmar por este ser inacessível.
“O Paínho de Monteiro e o da Madeira são muito semelhantes. Durante muito tempo não se separaram, apesar de haver investigadores a trabalhar com eles. Só quando se começou a reparar que nidificavam ao longo de todo o ano e havia uma população de época quente e época fria se realizaram estudos mais aprofundados”, explicou Verónica Neves.
O Paínho de Monteiro começa a colocar os ovos entre maio e inícios de julho, enquanto que o Paínho da Madeira só realiza este processo de outubro até dezembro.
A bióloga explicou ainda que as crias do Paínho de Monteiro começam a voar no verão e as do Painho da Madeira apenas a partir do final do ano e até abril, enquanto a muda, após o período de reprodução, é feita também em alturas diferentes.
“Há algumas alturas do ano em que se pode encontrar ambas as espécies na colónia e, uma das formas de as tentar separar, uma vez que são mesmo muito parecidas, é através da muda”, afirmou.
Segundo explicou Verónica Neves, o Paínho de Monteiro possui um peso ligeiramente mais baixo do que o Paínho da Madeira, tem uma cauda mais comprida, uma cabeça mais pequena e o bico é mais curto e fino, usando ambas as aves os mesmos ninhos, mesmo os que são criados de forma artificial.
“Pensa-se que também haverá diferenças na dieta e que o Paínho de Monteiro permanece nas águas dos Açores, não efetuando migrações transequatoriais, nem muito longas, ao contrário do Paínho da Madeira”, referiu.
“Nas Flores e Corvo também é possível que haja pequenas populações de Paínho do Monteiro, mas a nidificação ainda não está confirmada. A sua população mundial é bastante reduzida, sendo importante preservá-la”, acrescentou.
De acordo com o historiador Gaspar Frutuoso (1522-1591), os paínhos eram muito abundantes no arquipélago dos Açores no século XVI, época em que foram intensamente explorados para alimentação e extração de óleo.
Fotografia: SIARAM
Fonte: Lusa/AO online
5 Comentários neste artigo
PEREIRA
BOM DIA SR.PESCADOR…O OCEANO É O NOSSO QUERIDO ATLÂNTICO, QUANTO ÁS ESTATISTICAS DAS CAPTURAS SEREM MENOS 50%(NEM SEI SE SERÃO ASSIM TÃO DRÁSTICAS)REFEREM-SE ÁS ESPÉCIES PELÁGIAS(ATUM) QUE NO RESULTADO FINAL TEM UMA GRANDE IMPORTÂNCIA NO VOLUME DE PEIXE TOTAL CAPTURADO.MAS SEMPRE, DESDE QUE ME LEMBRE FOI ASSIM, UNS ANOS BONS E UNS ANOS MAUS.
Pescador
Bom Dia Senhor Pereira.
O que faz falta para animar a malta é o peixe (claro), bastaria saber qual o oceano (mar) e o atlântico se norte ou sul, por cá as estatísticas revelam menos de 50% nas capturas.
PEREIRA
SRº ZÉ PESCADOR,…SEMPRE ESTIVE POR CÁ, O SITE DA APEDA É QUE PARECE QUE HIBERNOU…NO ENTANTO PARECE QUE JÁ ACORDOU DESSE IMENSO SONO..O QUE É UM BOM SINAL…ESPERO QUE NÃO TENHA SIDO POR ESTAR À ESPERA DE ALGUM SUBSÍDIO QUE NÃO ESTIVESSE ATUALIZADO(HEHEHE)…QUANTO AO PEIXE, O QUE NÃO FALTA É PEIXE NESSE MAR….BOAS PESCARIAS SR.ZÉ PESCADOR….
PEREIRA
PARECE QUE O SITE RENASCEU…….PELO MENOS APARECEM UMAS NOTICIAS RECENTES………É UM BOM SINAL..
Zé Pescador
Srº. Pereira ora ora, é bom saber que também está por cá, dá a impressão que durante algum tempo atravessaram o cabo das tormentas. Será que o Pão de Lona teve algo a haver com este interregno, deve ter feito das suas…. Espero que na reanimação não falte o oxigeno (Folgo), pelo que se observa ainda estão vivos, bom sinal.
Quanto ao dito pássaro pois é bom saber que ainda temos algo que os outros não têm, em relação ao peixe pois temos cada vez menos!!!……Será que concorda comigo Srº. Pereira.