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Diretor Regional das Pescas dos Açores defende que programas de monitorização têm contribuído para a sustentabilidade do setor

Diretor Regional das Pescas dos Açores defende que programas de monitorização têm contribuído para a sustentabilidade do setor

O Diretor Regional das Pescas destacou hoje, em Pontevedra, Espanha, a importância do investimento que o Governo dos Açores tem vindo a fazer em ferramentas de apoio à decisão na área das pescas para a sustentabilidade do setor.

Luís Rodrigues destacou, neste sentido, o POPA -Programa de Observação para as Pescas dos Açores, a Campanha de Demersais, o Programa Nacional de Recolha de Dados e o projeto COSTA – Consolidating Sea Turtle Conservation in the Azores, acrescentando que “vão ao encontro das exigências da nova Política Comum de Pescas no que respeita à monitorização dos recursos marinhos e da sua exploração”.

O Diretor Regional falava na ‘International Fisheries Observer and Monitoring Conference’, o maior evento sobre monitorização, controlo e observação das pescas, que se realiza de dois em dois anos e que reuniu este ano cerca de três centenas de participantes de 40 países.

Luís Rodrigues referiu que o POPA, que já conta com 20 anos de existência, “possui uma solidez e amplitude consideráveis”, devendo, por isso, ser considerado “um bom modelo de observação e monotorização das pescas”.

Segundo o Diretor Regional, este programa, que se realiza apenas a bordo de embarcações atuneiras, “deve ser estendido às várias atividades extrativas, por área de operação, por segmento de frota e por artes de pesca”.

“A produção de conhecimento é determinante para a tomada de decisões e para a defesa intransigente dos interesses dos Açores junto de instâncias internacionais”, afirmou.

O sistema de vigilância de Áreas Marinhas Protegidas e de alguns portos de pesca, bem como a necessidade de dotar todas as embarcações de pesca com sistemas de monitorização foram outras das iniciativas do Governo dos Açores apresentadas nesta conferência.

“As orientações da nova Política Comum de Pescas vão no sentido de intensificar a monitorização dos recursos marinhos e da sua exploração”, afirmou Luís Rodrigues, acrescentando que “é cada vez mais necessário saber como, onde e quando se pesca, que quantidades e que espécies, de forma a poder perspetivar uma gestão séria e coerente destes recursos marinhos na Europa”.

A ‘International Fisheries Observer and Monitoring Conference’ enquadra-se na política europeia para as pescas e debruça-se sobre a implementação de medidas de gestão eficazes para assegurar a sustentabilidade social, económica e ambiental das atividades extrativas, incluindo o acompanhamento dos recursos explorados.

Fonte: GaCS

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