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Propostas do Governo dos Açores para defesa da pesca de atum serão levadas à Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico
O Diretor Regional das Pescas afirmou hoje, em Bruxelas, que as propostas do Governo dos Açores para a defesa da pesca de atum serão levadas à ICCAT – Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico.
Luís Rodrigues falava à margem de uma reunião com membros do gabinete do Diretor Geral para os Assuntos Marítimos e Pescas (DGMARE) da União Europeia e da Representação Permanente de Portugal Junto da União Europeia (REPER).
O Diretor Regional salientou que as propostas apresentadas tiveram “bom acolhimento” por parte da DGMARE e serão levadas às reuniões da ICCAT que se realizam “já no próximo mês de julho”, onde serão discutidos assuntos relacionados com a pesca do atum patudo.
“Uma das medidas a que foi dada mais atenção foi a proposta de criação de corredores livres de Dispositivos Agregadores de Peixe (FAD)”, referiu Luís Rodrigues, acrescentando que o Governo dos Açores defende também “a discriminação positiva nas possibilidades de pesca para as frotas que utilizam artes de salto e vara, o controlo das licenças a cercadores no Atlântico e ainda a diminuição e controlo de FAD”.
O Diretor Regional afirmou que a presença de atum nas águas açorianas tem vindo a diminuir nos últimos anos, sendo uma das causas apontadas pelos investigadores a “utilização intensiva” de FAD por diversas frotas ao largo da costa africana, “provocando a mortalidade elevada de juvenis desta espécie e até a alteração das rotas migratórias”.
A deslocação do Diretor Regional das Pescas realizou-se a convite do Gabinete de Representação dos Açores em Bruxelas e da Sciaena – Associação de Ciências Marinhas e Cooperação e teve como objetivo discutir assuntos relacionados com a pescaria de atum patudo, dado que este ano, no âmbito da ICCAT, será discutida a quota para esta espécie de atum para os próximos dois anos.
Luís Rodrigues salientou que “a pesca de atum, nomeadamente do atum patudo, é de extrema importância para as comunidades piscatórias açorianas, onde impera a arte do salto e vara”, frisando que esta “é uma das formas de pesca mais sustentáveis e com menos impactos ambientais”.
O Diretor Regional referiu que esta pescaria tem “uma grande dimensão social”, na medida em que “mais de 75% da frota regional está licenciada para a pesca com a arte de salto e vara”, sendo que “mais de cinco dezenas de embarcações açorianas pescam exclusivamente atum”.
Fonte: GaCS