-
Procissão e Cortejo Náutico Nossa Sra da Guia na cidade da Horta - 30 de Julho, 2024
-
Fecho da quota de pesca de Atum-Patudo - 8 de Maio, 2024
-
Aviso de fecho da quota de bycatch de Atum Rabilho - 8 de Maio, 2024
-
Capturas acessórias de atum patudo - 26 de Abril, 2024
-
Restrições ao exercício da pesca dirigida ao atum-patudo - 26 de Abril, 2024
-
Fecho da quota de Atum Rabilho - 18 de Abril, 2024
-
Pescadores dos Açores estão preocupados com novas áreas marinhas protegidas e pedem revisão - 31 de Agosto, 2023
-
Semana do Mar 2023: Cortejo Náutico Nossa Senhora da Guia - 4 de Agosto, 2023
-
Fecho da quota do Espadarte - 7 de Junho, 2023
-
Fecho da pesca de Atum Patudo - 2 de Junho, 2023
Maior armador do mundo abandona porto de Lisboa devido à greve
Dinamarqueses da Maersk, seguiram Hapag-Lloyd, e fugiram da greve dos estivadores.
O grupo dinamarquês Maersk, maior armador mundial, comunicou aos clientes e parceiros que irá abandonar as operações no porto de Lisboa, apurou o Diário Económico. O motivo para a Maersk tomar esta decisão deve-se às perturbações causadas pela greve dos estivadores, em curso desde 14 de Novembro.
Esta é já a segunda baixa entre o clube dos maiores armadores mundiais que escalavam o porto da capital e que vão deixar ou já deixaram de o fazer, depois de a alemã Hapag-Lloyd, integrada no ‘top ten’ do sector, ter trocado o porto de Lisboa pelo de Leixões enquanto durar a referida greve dos estivadores, como o Diário Económico avançou em primeira mão no dia 27 de Novembro.
Tal como à escala global, a influência da Maersk na movimentação de contentores e outras mercadorias no porto de Lisboa é determinante, pelo que esta decisão, juntamente com a da Hapag-Lloyd, trará efeitos negativos na movimentação de cargas do porto da capital durante o ano em curso e provavelmente também em 2016.
Recorde-se que o grupo onde a Maersk está integrada, a A. P. Moeller, é um dos potenciais investidores no projecto para o terminal de contentores do porto de Lisboa, que o anterior governo apontou para o Barreiro. Uma intenção que poderá estar em risco após este abandono do porto de Lisboa devido à greve dos estivadores e que terá de ser solucionada pela nova ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, com a tutela dos portos, em articulação com Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
“Os armadores já não estão para se sujeitar a um porto que não deu no passado, não dá no presente, e também não se vislumbra querer dar no futuro, garantias e vontade de ter estabilidade”, criticava, na passada sexta-feira, a Agepor – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, em comunicado.
A associação liderada por Belmar da Costa opunha-se contra o facto de que “os navios voltam a evitar Lisboa, rumando a outros portos, e prejudicando todos aqueles que vivem directa ou indirectamente da actividade do porto de Lisboa”.
Contactado pelo Diário Económico, Belmar da Costa explicou que neste momento ainda é impossível quantificar os impactos destas decisões dos maiores armadores mundiais no que respeita a quebras de escalas e de cargas no porto de Lisboa.
Num comunicado sobre esta paralisação, o Sindicato dos Estivadores explica que esta greve foi convocada contra “a unilateral declaração patronal da caducidade do contrato colectivo em vigor”. Neste momento, a greve dos estivadores está marcada até 31 de Dezembro, mas podem surgir novos pré-avisos de greve já para 2016.
Fonte: Económico