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Nuvens negras no horizonte da construção naval açoriana

Nuvens negras no horizonte da construção naval açoriana

Terminaram os apoios públicos para a construção de novas embarcações de pesca pelo que os estaleiros vão ter que sobreviver essencialmente de reparações e/ou modificações.

Desde 1 de janeiro de 2012 que foram introduzidas restrições à renovação da frota pesqueira só sendo possível construir uma nova embarcação caso seja abatida uma igual em termos de arqueação e potência de motor.

Mas, mesmo nos casos em que seja possível substituir uma embarcação velha por uma nova, terminaram as comparticipações públicas de  50 por cento e de 70 por cento a fundo perdido (embarcações até 12 metros e com mais de 12 metros, respetivamente).

Para o subsecretário regional das Pescas, Marcelo Pamplona,  a Região foi até onde podia ir em termos de renovação da frota. “Para o abate e renovação da frota de pesca beneficiamos de um regime de exceção autorizado por Bruxelas que permitiu aos armadores um prazo superior para concluírem este processo, algo que no continente europeu terminou em 2008”, disse.

Ainda segundo Marcelo Pamplona, “no período 2008 a 2011 construíram-se 120 novas embarcações, o que tendo em conta a nossa frota, de 650 embarcações ativas, é muito bom”.

Ver vídeo aqui.

Fonte: Açoriano Oriental

1 Comentário neste artigo

  1. Antão

    È Ó(p)timo, é muito bom…Até já se fala em diminuir o esforço de pesca…Como será? Abatendo embarcações ou proibindo os barcos de pescar?

    Responder

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