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Serrão Santos defende proteção Europeia para pesca de “salto e vara”
O eurodeputado, Ricardo Serrão Santos, interveio na sessão plenária do Parlamento Europeu que decorre, esta semana, em Estrasburgo. O eurodeputado socialista defendeu, no debate acerca do Plano plurianual de recuperação do atum-rabilho no Atlântico Este e no Mediterrâneo, uma emenda proposta pelos socialistas europeus, aprovada nas votações desta terça-feira, que acentua a necessidade de combater os monopólios da pesca por grandes armadores apelando à revisão do sistema de quotas do atum-rabilo em favor de pescarias de pequena escala.
Embora reconhecendo que a repartição das quotas internas é uma prerrogativa dos Estados Membros, Serrão Santos instou a União a “empenhar-se em favorecer positivamente as pescas artesanais como as praticadas em Regiões como os Açores e a Madeira”.
O eurodeputado reiterou ainda “a necessidade de respeitar as recomendações científicas e usar sem parcimónia o princípio da precaução”. Referiu, a este propósito ”a utilização excessiva de dispositivos de agregação de pescado sem que tenha havido um estudo de impacto ambiental sério”.
Ricardo Serrão Santos tem dado especial atenção aos potenciais efeitos negativos da utilização de dispositivos de agregação de peixe (FAD´s) na pesca do atum praticada pela frota artesanal dos Açores e da Madeira. Ainda em 2014, numa comunicação que enviou à Comissão, o eurodeputado afirmou que há estudos que indicam que estes mecanismos “atrasam e alteram a circulação dos cardumes de pescado” e que os “efeitos de longo prazo sobre os ecossistemas podem conduzir ao colapso das populações” impedindo a presença dos cardumes nos pesqueiros tradicionais, alguns deles coincidentes com as ilhas da Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias).
Fonte: O Baluarte